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Coloco aqui um fragmento da minha vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não consegui esculpir nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.

Boa leitura!



O símbolo nasceu com Luís XVII, adotando a íris como seu emblema durante as Cruzadas, o nome evolui de "fleur-de-louis" para flor-de-lis. As três pétalas da flor representam a fé, a sabedoria e valor. 

 

 

Clarice Lispector, é um exemplo para mim: meu norte

Tenho medo de escrever. É tão perigoso. Quem tentou, sabe. Perigo de mexer no que está oculto - submersas em profundidades do mar. Para escrever tenho que me colocar no vazio. Neste vazio é que existo intuitivamente. Mas é um vazio  terrivelmente perigoso: dele arranco sangue. Sou um escritor que tem medo da cilada das palavras: as palavras que digo escondem outras - quais? talvez as diga. Escrever é uma pedra lançada no poço fundo. (...) O resultado fatal de eu viver é o ato de escrever. (Do livro: Um Sopro de Vida p.13,15)

 

Se você é gentil, podem acusá-lo de egoísta, interesseiro. Seja gentil assim mesmo!

Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros. Vença assim mesmo!

Se você é bondoso e franco, poderão enganá-lo. Seja bondoso e franco assim mesmo!

O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra. Construa assim mesmo!

Se você tem Paz e é Feliz, poderão sentir inveja. Seja Feliz assim mesmo!

O bem que você faz hoje, poderão esquecê-lo amanhã. Faça o bem assim mesmo!

Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante. Dê o melhor de você assim mesmo!

Veja você que, no final, o acerto de contas e entre você e Deus. Nunca foi entre você e os outros.

 



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Brincando com as Palavras
Brincando com as Palavras

As letras parecem está brincando de esconde -esconde comigo. Já imagino-as elas com as mãos sobre o rosto e a cabeça encostada na parede, batendo cara, e contando: um, dois, três...

            Então saio correndo procurando um lugar para me esconder, onde elas não possam me encontrar.

            Só que nesse caso quem bateu cara fui eu, porque parece que estou no ermo, e não consigo achar nenhuma das letras, as vogais, as consoantes sumiram, nem os acentos  eu consigo encontrar.

            Não devem estar muito longe, porque escuto um burburinho, devem está rindo de mim. Começo a ficar desesperado, então me pego gritando:

            - Apareçam, apareçam, apareçam...

            E nada delas, agora pressinto rirem mais, por causa da minha falta de paciência. Resolvo sentar em um canto qualquer, escondo o rosto nas minhas mãos pequenas.

            Agora imagino-as tocadas, e aquela carinha de que não queriam ter feito, o que fizeram, pelo meu gesto de desistência. Elas começaram a formar palavras, e mais palavras:

            - Desculpa, só queríamos brincar um pouco, a gente quase não se diverte, a todo momento somos chamadas a formar palavras, orações, frases, parágrafos, textos: livros, diários, revistas, jornais... tudo atrás da gente.

            Então me levanto e dou uma gargalhada, elas entendem que eu também estava brincando, e começaram a formar várias palavras para brincarmos: balanço, bola, música, pula-pula, palhaço...

            Foi uma experiência muito emocionante, diferente e divertida.