Uma das festas mais antigas da humanidade é a do Natal. Antes os antigos comemoravam no dia 21 de dezembro o (solstício de inverno), com fogueiras e outros rituais.
Na antiga Roma era celebrado a Festa do Sol Invencível em 25 de dezembro. Do dia 21 à 24 de dezembro no hemisfério norte, se vive os dias mais curto e as noites mais longas do ano. Esses são os mistérios e as razões dos grandes acontecimentos do cristianismo, serem realizados no período noturno.
O motivo dos dias serem curtos e as noites mais longas, é porque o Sol chega ao zênite de 24 á 25 de dezembro, véspera de Natal, a escuridão mais profunda fica para trás (no hemisfério sul isso não acontece).
Como o sol representa fonte de calor, e parecia que essa força ia se definhando aos poucos. E nos dias seguintes brilhava mais forte, isso demonstrou para o povo da época, que o Sol era forte e invencível.
A “luz” renasce devagar e sempre, deixando os dias compridos, e nos libertando da escuridão. O imperador Aureliano criou no ano de 274 da nossa era, a festa do Sol Invencível, sem dúvida a chegada da luz, representa esperança, crescimento e possibilidades.
Isso se promete no Natal com o nascimento do menino Jesus, e foi exatamente esse o motivo, dos cristãos transformarem a festa do Sol Invencível, na grande festa do Natal de Jesus Cristo.
Jesus era chamado pelos primeiros Cristãos de “Sol da Justiça”, “Luz do Mundo”, e vários outros títulos. Malaquias 3,20: “Quem é Invencível como nosso Senhor, que venceu e conquistou a morte”.
Eles também associavam o nascimento de Jesus à ressurreição (No nascimento Maria o enfaixou, e o colocou na manjedoura. Depois da morte José de Arimatéia o enfaixou com um lençol, e o colocou no túmulo escavado na rocha, Lc 2, 7; 23, 53).
Filocalo foi o criador do calendário romano do ano de 354, é nesse calendário que aparece pela primeira vez, o 25 de dezembro simbolizando o nascimento de Jesus.